sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Isdb-t Internacional

Estivemos reunidos, representantes dos países latino-americanos, asiáticos e africanos no 6o.Forum Internacional do standard de TV Digital nipo-brasileiro ISDB-T entre 27 a 29 de maio em Montevidéu, Uruguai.                               Foram 26 delegações que desdobraram para discutir temas de harmonização  como sistema de alarme de catástrofes EWS ( sistema que será testado em simulação de um acidente nuclear na Usina de Angra dos Reis com o uso de equipamentos de recepção digital em 200 famílias de risco  com a participação da Presidência da Republica (GSI) da Marinha de Guerra, do Mcti e da EBC.) e também das questões do Middleware.      Sob este tema, sabemos da divergência do uso de um grupo liderado pelo Brasil que utiliza duas tecnologias distintas, a Java e a Ncl/Lua e o grupo liderado pela Argentina que desenvolveu sua própria suite de testes e respectiva implementação de referencia Ginga-AR.     Sem entrar no mérito da questão o que nos preocupa e o fato de deixar esta situação crucial de interoperabilidade sem solução curto prazo. Em virtude disto o distanciamento entre ambas  pode ser agravado na medida em novas implementações surjam sem poder conversar entre elas.                               A conferencia governamental que seguiu ao Fórum também foi bem polemica. Mas vou deixar para uma próxima publicação amanha. Até lá.                       Esta publicação foi feita a partir do meu I-Phone                                     

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Neurodiversidade: O setor de tecnologia so tem a agradecer

(Este texto foi escrito num comp[utador com teclado para ingles, nao era meu e, portanto, esta cheio de complementos a fazer. Desculpem-me por isto.



De volta aos EUA vejo na ultima edicao da WIRED um artigo superinteressante sobre um tema que absolutamante nao entendo mas que me e fascina e hipnotiza. Trata-se da Neurodiversidade.

Os aficionados e expertos do tema, com certeza, conhecem a sociologa Judy Singer, ela propria dentro do espectro do autismo, desenvolveu uma nova palavra para descrever condicoes como a dislexia, autismo e um novo tipo mais severo de Deficit de Atencao.



Numa visao mais radical,  ela esperava destacar o focus do discurso sobre os caminhos atipicos de pensar e aprender distintos da usual maneira preconceituosa e deformada  de considerar estes deficites, desordens e desequilibrios.

Ecoando termos positivos como Biodiversidade ou Diversidade Cultural seu neologismo chamou a atencao para que muitas formas atipica de ligacoes neurais podem abrigar inusitadas habilidades e atitudes.

As pessoas autistas, por exemplo, tem prodigiosas memorias para os fatos, apresentam comumente inteligencias privilegiadas que sao demonstradas de modo a nao serem percebidas pelos atuais testes de QI e sao capazes de focar sua atencao em tarefas que tomam vantagem  de seu natural dom de detetar desajustes em trabalhos visuais.

Judy Singer fez furor no mundo cientifico ao perguntar: Quem pode dizer que forma de conexao neural deve ser usada da melhor maneira em alguma situacao? Num congresso na Europa, medicos recusaram a reconhece-la como membro das associacoes corporativas por entender que por nao ser medica e sim sociologa, nao poderia ser levada a serio.

Mas era exatamente este era o ponto a ser considerado. Esta e a maneira certa de se estudar as questoes? Apenas por um ponto de vista?  Neurodiversidade pode ser em cada bit tao crucial para a raca humana quanto biodiversidade o e para a vida em geral, afirma Singer.

Um empresa sem fins lucrativos nos EUA conhecida como Autistic Self Advocacy Network  esta trabalhando  com o Departamento de Trabalho para desenvolver praticas de capacitacao para que estes cidadaos possam trabalhar com excelente performance em varios oficios nos quais sao naturalmente predispostos.

Entre estes esta o mundo cibernetico e a confecao de aplicativos que fazem parte do cast de capacidades dos autistas, por exemplo. Google, Yahoo, Microsoft e outras empresas do setor ja estao empregando estas pessoas e estamos esperando para breve que as pesquisas realizadas por Stanford ou mesmo Berkeley possam comprovar estes fatos.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

TV móvel nos EUA vai de vento em popa, apesar dos problemas

 A TV nos celulares, finalmente, depois de anos desenvolvimento tem desconcertado os proprietários das estações de televisão locais, deixando-os intrigados e receosos. Varias inovações recentes mostram que esta tecnologia deve se estabelecer, apesar do baixo investimento dos radiodifusores estadunidenses que correm o risco de perder uma fatia da audiência que sem esta opção vão amargar a colocação pelos usuários de dispositivos móveis  out of tune (fora de sintonia) em seus dispositivos móveis.

"Este é ano de ir adiante ou desistir do programa de TV móvel nos EUA", diz o diretor da Mobile 500 Alliance, John Lawson, em entrevista ao diário USA TODAY representando este grupo de mídia que desenvolveram   um aplicativo de TV móvel  e um sistema de antenas chamado MyDTV. 



MYDTV foi lançado em Janeiro deste ano com testes de mercado realizados em Seattle e Minneapolis e serão expandidos até Releigh na Carolina do Norte agora em maio. Os consumidores que já aderiram ao programa My DTV tem tido uma média de atenção, vendo sua TV preferida em I-Pads e I-Phones, de 28 minutos diários. 

Dyle, um sistema competidor do MyDTV que iniciou suas operações em agosto de 2012 planeja aumentar sua área de cobertura para baltimore, Jacksonville e Salt LakeCity. O Sistema Dyle está disponível em 91 estaçõies em 36 mercados. Até o final do ano esta cobertura crescerá para 116 estações em 39 mercados

Ao adotar o uso dos standards Dyle e MyDTV ,as emissoras  locais de TV dos EUA poderão enviar seus sinais para os smartphones  ou tablets  transmitidos pelo ar (atualmente limitado nos EUA aos dispositivos Apple).Os usuários destes serviços de TV móvel pagam um valor US$90 por uma antena dongle m
(dispositivo que você 'espeta' externamente ao celular) e que podem sintonizar e internalizar os sinais broadcasting no aparelho móvel.

Muitas questões , entretanto, se poem entre a realidade esperada de novos insumos para os radiodifusores e seus conteúdos através novas entradas de recursos advindos de outras modelos de negócio e novos serviços que estão nascendo e que nem sempre estão pagando os direitos correspondentes as exibições deste programas audiovisuais. 

São serviços conhecidos como Aero Runs, na verdade transportados por tecnologia IP (internet protocol) e que estão se tornando uma opção para consumidor nesta era disruptiva. Há planos de evolução dos Aero Runs hoje disponíveis para área de Nova Iorque e chegar a outros 22 mercados .



Esta batalha está começando nos EUA. E no Brasil. O sistema ISDB-T permite transmissão pelo ar sem passagem pelas redes de telecomunicação, portanto como modelo gratuito. Porém a lei de Radiodifusão de 1962 não permite que sejam exibidas pelo ar programações provenientes da mesma geradora com diferentes conteúdos. Ou seja, aquela lei feita no tempo anterior ao FM e na fase preto e branco da TV ainda regula a uniprogramação impedindo a multiprogramação. Assim o que passa na TV Fixa deve obrigatoriamente passar  em qualquer outro dispositivo seja móvel ou portátil. 

Assim não há dinheiro novo para radiodifusor ao vender espaço publicitário numa e noutra plataforma de forma diferenciada com está acontecendo no EUA e mais. 

Precisaríamos que o Ministro Paulo Bernado das Comunicações concordasse em baixar uma portaria obrigando os fabricantes de celulares no Brasil a compulsoriamente oferecer neste dispositivos a disponibilização da sintonia de TVs com antenas para que se crie um mercado consumidor e o consequente ecossistema de produção de conteúdos para celulares ainda muito incipiente em nosso País.