sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tecnologia disruptiva. O Homem no centro das decisões

Tecnologia disruptiva. O Homem no centro das decisões

O termo "tecnologia disruptiva" foi criado por Clayton M. Christensen e introduzido em seu artigo de 1995, "Disruptive Technologies: Catching the Wave", que possui co-autoria com Joseph Bower. O propósito do livro é visar executivos de gerencia que tomam decisões de compra/investimento em companhias em vez da comunidade de pesquisa.
Ele incrementa o termo mais a fundo em seu livro de 1997 intitulado "The Innovator's Dilemma". Em sua sequencia, "Innovator's solution", Christensen trocou o termo "tecnologia disruptiva" por "inovação disruptiva" porque ele reconheceu que poucas tecnologias são disruptivas de fato ou sustentáveis.
É a estratégia ou modelo de negócios que a tecnologia aciona que cria o impacto disruptivo. É o conceito de tecnologia disruptiva continua uma longa tradição de identificação de radicais mudanças técnicas no estudo da inovação pelos economistas, e no desenvolvimento de ferramentas para seu gerenciamento a um nível de política.
A educação sempre esteve progredindo a passos mais lentos que a comunicação. Pierre Bourdieu disse certa vez que a diferença de décadas neste avanço causava um forte sentimento de estranhamento nos aprendizes em razão dos métodos do ensinar estarem sem sintonia com o comportamento cotidiano.
Sábias palavras que, entretanto não podiam nem de longe preconizar que a aceleração e o conseqüente distanciamento das praticas de transmissão de conhecimento fossem ser revolvidas desde do profundo âmago das relações humanas.
O educador Paulo Freire que nunca foi um inimigo das tecnologias, ao contrário, como me disse pessoalmente seu amigo dileto e pupilo, prof. Moacir Gadotti 'era o que ele mesmo se auto-proclamava, um menino conectado' alguém que ao mesmo tempo percebia a necessidade de realizar o que chamava de encontro de saberes e que deveriam dar vazão ao estudo conjunto das várias e diversas facetas culturais que formam uma nação.
Esta disposição em trabalhar para incluir sem deixar de avançar, na verdade e a mentalidade que precisamos desenvolver hoje. Perceber a sabedoria dos não letrados e leva-los pelas mãos através dos instrumentos de aceso as informações disponíveis e, por certo, um meio de aproximar educandos e educadores que como dizia o 'andarilho da utopia', faz de ambos, seres simbióticos onde o ensinar e o aprender se confundem em profundidade.
Aproximar cultura, educação, comunicação e tecnologia e corresponder nas praticas de transferência de conhecimento ao que Edgar Morin e sua Carta da Transdisciplinaridade produziram para nos guiar neste complexo universo do progresso humano.
Abraçar o plural, aceitar o novo, acatar os princípios que como ensina o hexagrama do poço chinês do I Ching, sempre estará no mesmo lugar, não importa o cenário que se produza e se transforme ao seu redor. Assim, nossa intenção em realizar os produtos culturais interativos e no sentido freireano de criar ambientes cinéticos como a vida e, aproveitando a sabedoria do cotidiano, somá-la aos instrumentos digitais participativos.
O teste experimental que fizemos em João Pessoa com cem famílias do programa Bolsa Família utilizando a TV Digital Interativa, aberta e gratuita, é a prova incontestável, como comprovam os dados levantados pelos pesquisadores do Banco Mundial e que serão socializados hoje, 23/04 em Brasília, de que se pode realizar com sucesso projetos que possam atingir objetivos maiores de aproximação como forma de diminuição expressiva da brecha existente entre os diversos segmentos populacionais no Brasil.
Você já pensou como estão as relações humanas passados vinte anos do lançamento da Rede Mundial e da evolução das mídias sociais? Obviamente, falta perspectiva histórica para termos a compreensão da dimensão completa diante das profundas mudanças que estão ocorrendo.
Mas já é possível percebê-las. A intensidade das quebras de paradigmas e das mentalidades já preconizam um novo ambiente de coexistência entre a oferta de inovações tecnológicas e os terminais que as disponibilizam como produtos para as pessoas, ou seja, os dispositivos, sejam portáteis, moveis ou fixos.
As pessoas já consomem o que lhes interessa e recebem as informações da maneira que lhes parece mais convenientes. Hoje não se pode afirmar que um serviço X será mais competitivo e que uma tecnologia seja matadora sem perceber se um grupo majoritário de indivíduos escolheu para suas necessidades esta ou aquela tecnologia sem risco de erro
As empresas estão criando centros de discussão onde o consumidor é o grande guru e, por vezes, o elemento chave na concepção de produtos que possam ler os hábitos individuais e arriscar torná-los coletivo. Quebrou-se o conceito de escala industrial, pois como os consumidores têm hábitos diferenciados tem-se que estimar medidas e que personalizar ofertas.
Esta a industria preparada para a era do consumidor? Tudo leva a crer que o mercado tem se esforçado para obter resultados no que se chama de cenário disruptivo.
Mas estamos preparados na universidade para ensinar, estabelecer praticas pedagógicas que possam fazer frente a esta realidade que se transforma em ritmo alucinante?
Reunidos em Salvador, pró-reitores das universidades públicas brasileiras discutiram no seminário de educação e cultura nas Universidades este e outros temas relevantes da contemporaneidade.A preocupação é evidente. Alguns palestrantes, porém em minoria, revelaram seu desconforto com os novos paradigmas de comportamento revolucionário imposto a sociedade e aos mais jovens.
Isto em razão das ofertas tecnológicas tornarem o modelo de cauda longa um conceito, vamos dizer, ultrapassado, modificado por estas disrupturas físicas e/ou digitais. A quebra da cadeia de produção tradicional substituída por novos enlaces nestes anéis industriais vem pondo em polvorosa o mundo dos negócios.
Do mesmo modo, a questão dos projetos matadores´’, aqueles que se sobrepõem a concorrência por alguma diferença em seu desenho, sua oferta amigável de usabilidade ou conjunto de facilidades estão substituídos por produtos para atendimentos de segmentos, de ‘nichos’, desta vez, não os nichos de proximidade geográfica, mas estes grupos de consumo com as mesmas características e que podem ser encontrados em diversas partes do mundo
Ha muito que aprender, planejar, propor. Mas é necessário incluir os temas certos e não ter receios. Ouvir os jovens é uma dos caminhos mais acertados. Vamos conhecer que pensam os quem estão dando as cartas: os indivíduos deste novo tempo camaleônico e trans-disciplinar.
O exame em profundidade das inovações e da mentalidade criativa dos meios em geral requerida pelas industrias como base para a satisfação das audiências ao lado do crescimento da demanda por serviços individualizados geram mostram que os modelos de produção devem ser tão inovativos e flexíveis quanto os caprichos dos indivíduos no momento da aquisição de serviços e produtos.
A revolução digital em andamento através dos meios virtuais está, na atualidade, no estágio 'disruptivo' de acordo com o autor McQuivey. Ele insinua: " Não tema esta disrupção " , se me permitem o anglicismo. "Este processo disruptivo é bom", acrescenta. "Os produtores de conteúdo e distribuidores de produtos audiovisuais devem obter vantagens deste novo vetor de consumo produzido de modo bem expressivo atrás destas mudanças radicais de comportamento e que estão acontecendo em velocidade muito rápida”
O autor propõe que a palavra de ordem seja: "seja disruptivo, quebre os conceitos, ouse criando diante do que não foi oferecido, produza protótipos e novas idéias estudando as necessidades e possíveis lacunas existentes para oferecer o inusitado".
As redes de infraestrutura quanto os dispositivos devem ubíquos, ou seja, alguma coisa ou alguém que está ao mesmo tempo em toda a parte ou sob o ponto de vista computacional, seria a capacidade de estar conectado à rede e fazer uso da conexão a todo o momento. Sintetizando sua proposta o pesquisador da Forrester Research afirma que "Estas estruturas onipresentes que os consumidores têm assimilado tão rapidamente formaram novas plataformas digitais através das quais as empresas de qualquer setor podem fornecer valores e produtos para estes públicos"
Será que a mentalidade inovadora, disruptiva, chegou ao Brasil? Será que o uso desagregador, disruptivo, que leva a tudo a outras direções e resultados está no âmago dos nossos executivos na industria da comunicação, na radiodifusão e até nas telecomunicações?
O termo "tecnologia disruptiva" foi criado por Clayton M. Christensen e introduzido em seu artigo de 1995, "Disruptive Technologies: Catching the Wave", que possui co-autoria com Joseph Bower. O propósito do livro é visar executivos de gerencia que tomam decisões de compra/investimento em companhias em vez da comunidade de pesquisa.
Ele incrementa o termo mais a fundo em seu livro de 1997 intitulado "The Innovator's Dilemma". Em sua sequencia, "Innovator's solution", Christensen trocou o termo "tecnologia disruptiva" por "inovação disruptiva" porque ele reconheceu que poucas tecnologias são disruptivas de fato ou sustentáveis.
É a estratégia ou modelo de negócios que a tecnologia aciona que cria o impacto disruptivo. É o conceito de tecnologia disruptiva continua uma longa tradição de identificação de radicais mudanças técnicas no estudo da inovação pelos economistas, e no desenvolvimento de ferramentas para seu gerenciamento a um nível de política.
A educação sempre esteve progredindo a passos mais lentos que a comunicação. Pierre Bourdieu disse certa vez que a diferença de décadas neste avanço causava um forte sentimento de estranhamento nos aprendizes em razão dos métodos do ensinar estarem sem sintonia com o comportamento cotidiano.
Sábias palavras que, entretanto não podiam nem de longe preconizar que a aceleração e o conseqüente distanciamento das praticas de transmissão de conhecimento fossem ser revolvidas desde do profundo âmago das relações humanas.
O educador Paulo Freire que nunca foi um inimigo das tecnologias, ao contrário, como me disse pessoalmente seu amigo dileto e pupilo, prof. Moacir Gadotti 'era o que ele mesmo se auto-proclamava, um menino conectado' alguém que ao mesmo tempo percebia a necessidade de realizar o que chamava de encontro de saberes e que deveriam dar vazão ao estudo conjunto das várias e diversas facetas culturais que formam uma nação.
Esta disposição em trabalhar para incluir sem deixar de avançar, na verdade e a mentalidade que precisamos desenvolver hoje. Perceber a sabedoria dos não letrados e leva-los pelas mãos através dos instrumentos de aceso as informações disponíveis e, por certo, um meio de aproximar educandos e educadores que como dizia o 'andarilho da utopia', faz de ambos, seres simbióticos onde o ensinar e o aprender se confundem em profundidade.
Aproximar cultura, educação, comunicação e tecnologia e corresponder nas praticas de transferência de conhecimento ao que Edgar Morin e sua Carta da Transdisciplinaridade produziram para nos guiar neste complexo universo do progresso humano.
Abraçar o plural, aceitar o novo, acatar os princípios que como ensina o hexagrama do poço chinês do I Ching, sempre estará no mesmo lugar, não importa o cenário que se produza e se transforme ao seu redor. Assim, nossa intenção em realizar os produtos culturais interativos e no sentido freireano de criar ambientes cinéticos como a vida e, aproveitando a sabedoria do cotidiano, somá-la aos instrumentos digitais participativos.
O teste experimental que fizemos em João Pessoa com cem famílias do programa Bolsa Família utilizando a TV Digital Interativa, aberta e gratuita, é a prova incontestável, como comprovam os dados levantados pelos pesquisadores do Banco Mundial e que serão socializados hoje, 23/04 em Brasília, de que se pode realizar com sucesso projetos que possam atingir objetivos maiores de aproximação como forma de diminuição expressiva da brecha existente entre os diversos segmentos populacionais no Brasil.
Você já pensou como estão as relações humanas passados vinte anos do lançamento da Rede Mundial e da evolução das mídias sociais? Obviamente, falta perspectiva histórica para termos a compreensão da dimensão completa diante das profundas mudanças que estão ocorrendo.
Mas já é possível percebê-las. A intensidade das quebras de paradigmas e das mentalidades já preconizam um novo ambiente de coexistência entre a oferta de inovações tecnológicas e os terminais que as disponibilizam como produtos para as pessoas, ou seja, os dispositivos, sejam portáteis, moveis ou fixos.
As pessoas já consomem o que lhes interessa e recebem as informações da maneira que lhes parece mais convenientes. Hoje não se pode afirmar que um serviço X será mais competitivo e que uma tecnologia seja matadora sem perceber se um grupo majoritário de indivíduos escolheu para suas necessidades esta ou aquela tecnologia sem risco de erro
As empresas estão criando centros de discussão onde o consumidor é o grande guru e, por vezes, o elemento chave na concepção de produtos que possam ler os hábitos individuais e arriscar torná-los coletivo. Quebrou-se o conceito de escala industrial, pois como os consumidores têm hábitos diferenciados tem-se que estimar medidas e que personalizar ofertas.
Esta a industria preparada para a era do consumidor? Tudo leva a crer que o mercado tem se esforçado para obter resultados no que se chama de cenário disruptivo.
Mas estamos preparados na universidade para ensinar, estabelecer praticas pedagógicas que possam fazer frente a esta realidade que se transforma em ritmo alucinante?
Reunidos em Salvador, pró-reitores das universidades públicas brasileiras discutiram no seminário de educação e cultura nas Universidades este e outros temas relevantes da contemporaneidade.A preocupação é evidente. Alguns palestrantes, porém em minoria, revelaram seu desconforto com os novos paradigmas de comportamento revolucionário imposto a sociedade e aos mais jovens.
Isto em razão das ofertas tecnológicas tornarem o modelo de cauda longa um conceito, vamos dizer, ultrapassado, modificado por estas disrupturas físicas e/ou digitais. A quebra da cadeia de produção tradicional substituída por novos enlaces nestes anéis industriais vem pondo em polvorosa o mundo dos negócios.
Do mesmo modo, a questão dos projetos matadores´’, aqueles que se sobrepõem a concorrência por alguma diferença em seu desenho, sua oferta amigável de usabilidade ou conjunto de facilidades estão substituídos por produtos para atendimentos de segmentos, de ‘nichos’, desta vez, não os nichos de proximidade geográfica, mas estes grupos de consumo com as mesmas características e que podem ser encontrados em diversas partes do mundo
Ha muito que aprender, planejar, propor. Mas é necessário incluir os temas certos e não ter receios. Ouvir os jovens é uma dos caminhos mais acertados. Vamos conhecer que pensam os quem estão dando as cartas: os indivíduos deste novo tempo camaleônico e trans-disciplinar.
O exame em profundidade das inovações e da mentalidade criativa dos meios em geral requerida pelas industrias como base para a satisfação das audiências ao lado do crescimento da demanda por serviços individualizados geram mostram que os modelos de produção devem ser tão inovativos e flexíveis quanto os caprichos dos indivíduos no momento da aquisição de serviços e produtos.
A revolução digital em andamento através dos meios virtuais está, na atualidade, no estágio 'disruptivo' de acordo com o autor McQuivey. Ele insinua: " Não tema esta disrupção " , se me permitem o anglicismo. "Este processo disruptivo é bom", acrescenta. "Os produtores de conteúdo e distribuidores de produtos audiovisuais devem obter vantagens deste novo vetor de consumo produzido de modo bem expressivo atrás destas mudanças radicais de comportamento e que estão acontecendo em velocidade muito rápida”
O autor propõe que a palavra de ordem seja: "seja disruptivo, quebre os conceitos, ouse criando diante do que não foi oferecido, produza protótipos e novas idéias estudando as necessidades e possíveis lacunas existentes para oferecer o inusitado".
As redes de infraestrutura quanto os dispositivos devem ubíquos, ou seja, alguma coisa ou alguém que está ao mesmo tempo em toda a parte ou sob o ponto de vista computacional, seria a capacidade de estar conectado à rede e fazer uso da conexão a todo o momento. Sintetizando sua proposta o pesquisador da Forrester Research afirma que "Estas estruturas onipresentes que os consumidores têm assimilado tão rapidamente formaram novas plataformas digitais através das quais as empresas de qualquer setor podem fornecer valores e produtos para estes públicos"
Será que a mentalidade inovadora, disruptiva, chegou ao Brasil? Será que o uso desagregador, disruptivo, que leva a tudo a outras direções e resultados está no âmago dos nossos executivos na industria da comunicação, na radiodifusão e até nas telecomunicações?